quarta-feira, 20 de junho de 2012

DIA DO VAQUEIRO 20 DE JUNHO

O MUNDO DA VAQUEJADA COM
LOCUTOR SAMPAIO
FEZ UMA SINGELA HOMENAGEM A TODOS OS VAQUEIROS DO BRASIL!!!



O tipo étnico do vaqueiro provém do contato do branco colonizador com o índio, durante a penetração do gado nos sertões do Nordeste brasileiro.
O vaqueiro é a figura central de uma fazenda. Seu trabalho é árduo e contínuo. Passa grande parte do tempo montado a cavalo percorrendo a fazenda, fiscalizando as pastagens, as cercas e as aguadas (fonte, rio, lagoa ou qualquer manancial existente numa propriedade agrícola).



Apetrechos do vaqueiro 

O maior problema enfrentado pelo vaqueiro é o da água. Às vezes o gado tem que ser levado por dezenas de quilômetros até os bebedouros. Na época da migração ele tem que conduzir o gado para lugares distantes na ida e na volta.
Em algumas propriedades a migração sazonal não é necessária, devido a existência próxima de aguadas. Nessas regiões normalmente os cactos são abundantes, como por exemplo no vale do Moxotó, em Pernambuco. Os restolhos do roçados de algodão, feijão, fava e milho também são usados na alimentação do gado, assim como o caroço de algodão ou ramos da catingueira, do mulungu, da jurema, do angico, que têm que ser podados pelo vaqueiro. Nos anos mais secos, alguns cactos como o mandacaru e o xique-xique precisam ser queimados antes de ser colocados para alimentar os animais. A macambira, além de ser queimada, deve ser ainda picada.
Cabe a ele ainda reunir os animais nos currais, além de ferrá-los, ou seja, utilizando um ferro em brasa colocar em cada um a marca do seu dono.
Uma das coisas que o caracterizam é o aboio, ao conduzir o gado para o curral ou na pastagem. Eles aboiam também quando precisam orientar um companheiro que se perde numa serra, ou se extravia numa caatinga.
Lidar com o gado na caatinga cheia de galhos e espinhos é muito difícil, por isso o vaqueiro tem que usar uma roupa própria, com condições de enfrentá-la e que funcione como uma couraça ou armadura. A vestimenta do vaqueiro é caracterizada pela predominância do couro cru e curtido, geralmente, utilizando-se processos primitivos, o que o deixa da cor de ferrugem, flexível e macio (retira-se todo o pelo). Antigamente era usado o couro de veado catingueiro, mas por causa dessa espécie encontrar-se em extinção, passou-se a usar o couro de carneiro e de bode.

A vestimenta compõe-se de gibão, pára-peito ou peitoral, perneiras, luvas, jaleco e chapéu.


 

O gibão é enfeitado com pespontos e fechado com cordões de couro. O pára-peito ou peitoral é seguro por uma alça que passa pelo pescoço. As perneiras que cobrem as pernas do pé até a virilha, são presas na cintura para que o corpo fique livre para cavalgar. As luvas cobrem as costas das mãos, deixando os dedos livres e nos pés o vaqueiro usa alpercatas ou botinas. O jaleco parece um bolero, feito de couro de carneiro, sendo usado geralmente em festas. Tem duas frentes: uma para o frio da noite, onde conserva a lã, outra de couro liso para o calor do dia. O chapéu protege o vaqueiro do sol e dos golpes dos espinhos e dos galhos da caatinga e, às vezes, a sua copa é usada para beber água ou comer.


O vaqueiro usa sempre um par de esporas e nas mãos uma chibata de couro, indicando que, se não está montado poderá fazê-lo a qualquer momento.
O seu Dia Nacional é comemorado anualmente em 20 de julho e a festa tradicionalmente mais importante para o vaqueiro nordestino é a vaquejada. Em Pernambuco, celebra-se também, no terceiro domingo de julho, a Missa do Vaqueiro, uma homenagem a Raimundo Jacó, vaqueiro assassinado por um companheiro no município de Serrita, PE, em maio de 1954.

FONTES CONSULTADAS:

ANDRADE, Manuel Correia de. A terra e o homem no Nordeste. 4.ed. rev. e atual. São Paulo: Ciências Humanas, 1980.

ARAÚJO. Alceu Maynard. Brasil, história, costumes e lendas. São Paulo: Ed. Três, 1982. v.2, p.168-169.

BARRETO, José Ricardo Paes. Vaqueiro: vida, lazer e religiosidade. Recife: Fundaj. Inpso. Centro de Estudos Folclóricos, 1984. (Folclore, 164).

TIPOS e aspectos do Brasil. 10.ed. atual. E ampl. Rio de Janeiro: IBGE, 1975. p. 267-268.


Fonte: MACHADO, Regina Coeli Vieira. Vaqueiro do Nordeste Brasileiro. Pesquisa Escolar On-Line, Fundação Joaquim Nabuco, Recife. Disponível em: <

terça-feira, 19 de junho de 2012

2ª VAQUEJADA DO PARQUE GT - SOLÂNEA - PB

VEM AÍ A VAQUEJADA QUE JÁ CRIOU RAIZ
E SE TORNARÁ TRADIÇÃO NA CIDADE DE SOLÂNEA!!!!
ABRILHANTANDO E VALORIZANDO AINDA MAIS NOSSA VAQUEJADA!!!
EM AGOSTO O PARQUE GT 
ABRE AS PORTEIRAS PARA OS VAQUEIROS DA REGIÃO!!! 


MAIORES INFORMAÇÕES EM BREVE!!!

16ª VAQUEJADA PARQUE HARAS MARTINS - TABULEIRO DO NOTE - CE



7° GRANDE VAQUEJADA!!!

A VAQUEJADA COM A MELHOR BOIADA DO BRASIL
VEM AÍ!!!
PARQUE BOI NELORE
FREI MIGUELINHO - PERNAMBUCO

 

26° VAQUEJADA DE BOA VIAGEM - CEARÁ

ELAS VÃO DETONAR NA BOIADA!!!

BELEZA E RAÇA!!!
DESFILE DE MODA???
NÃO!!!
ELAS SÃO SIMPLESMENTE AS MELHORES VAQUEIRAS DO BRASIL!!!!
EM BUSCA DA VITÓRIA NO PARQUE NINA ALENCAR!!!
CAMPO MAIOR - PIAUÍ!!!