sábado, 31 de dezembro de 2011

FELIZ ANO NOVO!!!







UM FELIZ 2012 À TODOS!!! 
QUE DEUS REINE NA VIDA DE CADA UM DE VCS!!!
MUITA PAZ, SAÚDE, PROSPERIDADE E MUITO AMOR!!!

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

domingo, 18 de dezembro de 2011


   
A HISTÓRIA DA VAQUEJADA


Na época dos coronéis, quando não haviam cercas no sertão nordestino, os animais eram marcados e soltos mata adentro. Depois de alguns meses, os coronéis reuniam os peões (vaqueiros), para juntar o gado marcado. Eram as pegas de gado, que originariamente aconteciam no Rio Grande do Norte. Montados em seus cavalos, vestidos com seus gibões de couro, estes bravos vaqueiros embrenhavam-se na mata cerrada, em busca dos bois, fazendo verdadeiros malabarismos para escaparem dos arranhões de espinhos e pontas de galhos secos, cobras, lendas, etc. Alguns animais se reproduziam no mato. Os filhotes eram selvagens por nunca terem mantido contato com seres humanos, e eram esses animais os mais difíceis de serem capturados. Mesmo assim, os bravos vaqueiros perseguiam, laçavam e traziam os bois aos pés do coronel. Nessa luta, alguns vaqueiros se destacaram por sua valentia e habilidade, e foi daí que surgiu a idéia da realização de disputas.

O Rio Grande do Norte foi o estado que deu o primeiro passo para a prática da vaquejada, esporte que emociona e arrasta multidões para os parques onde acontecem as competições, feiras e muito forró.

O historiador Câmara Cascudo dizia que por volta de 1810 ainda não existia a vaquejada, mas já se tinha conhecimento de uma atividade parecida. Era a derrubada de vara de ferrão, praticada em Portugal e na Espanha, onde o peão utilizava uma vara para pegar o boi. Mas, derrubar o boi pelo rabo, a vaquejada propriamente dita, é puramente nordestina. Na região Seridó, onde tudo começou, era impossível o uso da vara, pois o campo era muito acidentado e a mata muito fechada. Por essa razão tudo indica que foi o vaqueiro do Seridó o primeiro a derrubar boi pelo rabo.

Somente em 1874 apareceu o primeiro registro de informação sobre vaquejada. José de Alencar escreveu a respeito da "puxada de rabo de boi" no Ceará, mas não como sendo algo novo, ele deixou claro que já ocorria anteriormente. E se existia no Ceará, era indiscutível que pudesse existir em outros Estados vizinhos como, Rio Grande do Norte, Paraíba e Piauí, já que eram regiões tão semelhantes nos hábitos, atividade econômica e social e ambiente físico. E foi isso que levantou a suspeita dos pesquisadores, que logo descobriram pela tradição falada, que muito antes de 1870 já se praticava vaquejada no Seridó.

Os currais de apartação de bois, que deram origem ao nome da Cidade de Currais Novos-RN, foram feitos em 1760. Era também entre 1760 e 1790 que acontecia em Currais Novos, a apartação e feira de gado, e foi das apartações que surgiram as vaquejadas. O pátio de apartação de São Bento, no município de Currais Novos foi feito em 1830.

No Nordeste, desde a colonização, o gado foi sempre criado solto, pois não havia cerca. Era imprescindível a coragem e a habilidade dos vaqueiros, para embrenhar-se na mata serrada e juntar o gado. O vaqueiro veio tangendo o gado, abrindo estrada, desbravando regiões. Foram eles os grandes desbravadores dos sertões norte-rio-grandenses e, muito especialmente, do sertão do Seridó, região cheia de contos e lembranças de bois e de vaqueiros.

Anos 40...

Sem registros precisos de datas, sabe-se apenas que em meados de 1940 os vaqueiros de várias partes do nordeste começaram a tornar público suas habilidades, na Corrida do Mourão, que começou a ser um esporte popular na região nordeste.

Os coronéis e senhores de engenho passaram a organizar torneios de vaquejadas, onde os participantes eram os vaqueiros, e os patrões faziam apostas entre si, mas ainda não existiam premiações para os campeões. Os coronéis davam apenas um "agrado" para os vaqueiros que venciam. A festa se tornou um bom passatempo para os patrões, suas mulheres e seus filhos.

Após alguns anos, pequenos fazendeiros de várias partes do nordeste começaram a promover um novo tipo de vaquejada, onde os vaqueiros tinham que pagar uma quantia em dinheiro, para ter direito a participar da disputa. O dinheiro era usado para a organização do evento e para premiar os vencedores.

As montarias, que eram formadas basicamente por cavalos nativos daquela região, foram sendo substituídas por animais de melhor linhagem. O chão de terra batida e cascalho, ao qual os peões estavam acostumados a enfrentar, deu lugar a uma superfície de areia, com limites definidos e regulamento. Cada dupla tinha direito a correr três bois. O primeiro boi valia 8 (oito) pontos, o segundo valia 9 (nove) e o terceiro boi correspondia a 10 ( dez ) pontos. Esses pontos eram somados e no final da vaquejada era feita a contagem de pontos, a dupla que somasse mais pontos era campeã, e recebia um valor em dinheiro. Esse tipo de vaquejada foi e ainda é chamada de "bolão".

Com o tempo, a vaquejada se popularizou de tal forma que existem clubes e associações de vaqueiros em todos os Estados do Nordeste, calendários de eventos e patrocinadores de peso, envolvendo um espírito de competição e alegria capaz de arrastar multidões, "embriagando" de emoção os participantes.

Evolução da Vaquejada

De 1880 a 1910: A prática era com a lida do boi, a apresentação nos sítios e fazendas. Não existia formalmente o termo Vaquejada. O Brasil vivia um momento de transição da Monarquia para a República. As músicas de Chiquinha Gonzaga estouravam nas paradas de sucesso.

De 1920 a 1950: A idéia da festa da vaquejada começava a existir com as brincadeiras de argolas e corridas de pé-de-mourão. Nesse período, o temido Lampião costumava participar das festinhas com argolas, em fazendas de amigos. Na época destacavam-se, na música, Noel Rosa, Ari Barroso, e surgia um garoto chamado Luiz Gonzaga no Brasil republicano, onde brilhou a estrela de Getúlio Vargas.

De 1960 aos anos 70: Começam a ser disputadas as primeiras vaquejadas na faixa dos seis metros. O público ainda não havia despertado para o futuro esporte. Eram festinhas de amigos, com participação mínima de vaqueiros. O Brasil vivia a época da ditadura. O forró de Luiz Gonzaga, Trio Nordestino, Marinês e outros animavam as festas.

De 1980 aos anos 90: Mudanças nas regras da vaquejada. A faixa dos seis metros, que exigia força do vaqueiro, passou a ser de dez metros, cuja principal característica é a técnica. Começam a ser distribuídos prêmios para os competidores, mas o público ainda era pequeno. Época em que o País inteiro foi às ruas gritar pelas eleições diretas que foram consolidadas em 1988.

Anos 90 até a atualidade: A vaquejada é encarada como um grande negócio. Os organizadores começam a cobrar ingressos e o público entende a proposta. O vaqueiro é reconhecido como um atleta da pista. Nasce um novo forró com o surgimento de bandas como "Mastruz com Leite", uma verdadeira evolução do mercado fonográfico. Resultado: parques lotados e, a cada ano, surgem mais pessoas interessadas pelo esporte.

A vaquejada hoje é um esporte regulamentado pelo Projeto de Lei do Congresso Nacional, nº 249, de 03 de março de 1998, que considera que a vaquejada é "prática desportiva formal... um espetáculo de crescente importância econômica, turística e cultural, muito popular em diversas regiões do País".

Empresários de todo o País vêem o evento como um grande e próspero negócio. As vaquejadas são consideradas "Grandes Eventos Populares" deixando de ser uma simples manifestação Cultural Nordestina, e atraindo um excelente público onde quer que aconteçam.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Pelagens Oficiais

O Regulamento exige que todo cruzamento entre pais alazães só pode originar produtos alazães, e um produto para ser tordilho, deve ter um de seus pais tordilho.
Nas pelagens descritas não foram considerados os membros que podem apresentar calçamentos, que são áreas de pêlos brancos, localizadas.
Assim, os calçamentos podem variar em altura e forma, aparecendo em um ou mais membros.
O padrão racial estabelecido para o Quarto de Milha permite que as áreas de pêlos brancos localizados pelo corpo não ultrapassem a 10cm² (dez centímetros quadrados).
Para os membros anteriores os calçamentos não podem ultrapassar a uma linha média imaginária traçada no joelho; para os membros posteriores a linha que limita o calçamento é traçada na altura da ponta do jarrete.
Para a cabeça os limites estabelecidos por linhas traçadas do meio da inserção da orelha até o canto da boca e na parte inferior na linha do músculo masseter (linha do cabresto).
Os animais Puros e Mestiços que apresentarem sinais zootécnicos que ultrapassarem os limites estabelecidos pelo padrão racial, serão registrados de acordo com o que rege o artigo 45.

img_pelagemalazao
Alazão
É a pelagem em que o pêlo do corpo, crina, cauda e membros apresentam a mesma tonalidade.
img_pelagemalazaotostado
Alazão Tostado
É a pelagem em que a tonalidade é homogênea, semelhante à borra do café. A crina, cauda e membros apresentam a mesma tonalidade do resto do corpo. Esta pelagem pode ser confundida com o preto o zaino quando, ao sol, apresenta reflexos para o vermelho.
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Baio
O animal apresenta a pelagem de fundo preta ou alazã e tem que apresentar lista de burro ao longo do dorso, iniciando-se nas cruzes e terminando na inserção da cauda, podendo ter as extremidades e cauda da mesma cor do corpo.
img_pelagembaioamarilho
Baio Amarilho
É aquela de tom creme ou amarelo ouro, apresentando a crina e a cauda obrigatoriamente brancas e os membros com a mesma tonalidade do corpo.
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Castanho
O animal apresenta pelagem "avermelhada" com as extremidades pretas - crina, cauda e membros.
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Cremelo
Seu pelo pode ser branco ou creme bem claro, crina e cauda brancas, pele cor-de-rosa ou rosada por todo o corpo e olhos azuis.
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Lobuno
É a pelagem acinzentada ou esfumaçada e que, por esse motivo, é também conhecida como pêlo de rato e deve apresentar as extremidades pretas.
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Perlino
É a pelagem creme bem clara ou branca, pele rosa ou roseada, crina, cauda e extremidades normalmente tem uma tonalidade mais escura cobre ou laranja e olhos azuis.
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Preto
É a pelagem em que o pêlo do corpo, crina, cauda e membros apresentam a mesma tonalidade.
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Rosilho
É a pelagem básica castanha ou alazã, com grande infiltração de pêlos brancos pelo corpo, com incidência maior nos flancos e virilhas.
A distribuição dos pêlos pelo corpo poderá ser homogênea, mas a cabeça e as extremidades mantêm a pelagem básica alazã ou castanha.
Seu aparecimento se caracteriza póstero-anterior, ou seja, de trás para frente e também por ser observada com maior intensidade nas partes posteriores do corpo.
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Tordilho
É a pelagem que apresenta a cor básica, com infiltração progressiva de pêlos brancos e de uma maneira homogênea em todo o corpo. Esta pelagem se caracteriza pelo seu aparecimento a partir do 3º ou 4º mês de idade do potro e sempre em sentido ântero-posterior, ou seja, da cabeça para o corpo, mais especificamente nos olhos, bochechas e parte interna das orelhas e, mais tarde pelo corpo todo.
A pelagem tordilha, por ser de caráter genético é dominante.
Para ser apresentada em um animal, pelo menos um de seus pais tem que ser de pelagem tordilha a diferença marcante entre a pelagem TORDILHA com a ROSILHA é que a TORDILHA tem uma distribuição homogênea de pêlos brancos, enquanto que na ROSILHA, a incidência dos pêlos brancos é maior em algumas regiões do corpo e não se apresenta na cabeça, exceção feita à determinadas áreas como estrelas, listras e manchas.
Outro detalhe deve ser lembrado com relação a pelagem tordilha: o fato de um ou ambos os pais de um produto ser tordilho não implica que o animal tenha que apresentar essa pelagem.
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Zaino
É a pelagem em que pêlos pretos e castanhos se entremeiam, dando uma tonalidade geral escura, com regiões como bochechas, axilas, flancos e virilhas com tonalidade amareladas, bem mais claras que as demais partes do corpo.

Padrão Racial

 

 padraoracial_qm 



APARÊNCIA - de força e tranquilidade. Quando não trabalhando, deve conservar-se calmo, mantendo a própria força sob controle. Na posição parado, mantém-se reunido, com os posteriores sob a massa, apoiando nos quatro pés, podendo partir rapidamente em qualquer direção.
PELAGEM - admite-se que a pelagem do Quarto de Milha possa ser alazã, alazã tostada, baia, baia amarilha ou palomina, castanha, rosilha, tordilha, lobuna, preta e zaina. Não serão admitidos, para registro, animais pampas, pintados e brancos, em todas as suas variedades.
ANDAMENTO - harmonioso, em reta, natural, baixo. O pé é levantado livremente e recolocado de uma só vez no solo, constituindo-se no trote de campo.
ALTURA - são cavalos cuja altura é, em média, de 1,50 m. São robustos e muito musculados.
PESO - 500 quilogramas, em média.
CABEÇA - pequena e leve. Em posição normal, deve-se ligar ao pescoço em ângulo de 45º. Perfill anterior reto.
FACES - cheias, grandes, muito musculosas, redondas e chatas, vistas de lado; discretamente convexas e abertas de dentro para fora, vista de frente, o que proporciona ganachas bem mais largas que a garganta. Desta forma, a flexão da cabeça é muito acentuada, permitindo grande obediência às rédeas.
FRONTE - ampla.
ORELHAS - pequenas, alertas, bem distanciadas entre si.
OLHOS - grandes e, devido ao fato de a testa ser larga, bem afastados entre si permitindo um amplo campo visual, tanto para a frente como para trás, ao mesmo tempo, com o mesmo olho.
NARINAS - grandes.
BOCA - pouco profunda, permitindo grande sensibilidade às embocaduras.
FOCINHO - pequeno.
PESCOÇO - comprimento médio. Deve inserir-se no tronco em ângulo de 45º porém, bem destacado do mesmo. Somente a JUNÇÃO entre o pescoço e a cernelha deve ser gradual.
O BORDO INFERIOR - do pescoço é comparativamente reto e deve destacar-se nitidamente do tronco assegurando flexibilidade.
O BORDO SUPERIOR - é reto, quando o cavalo está com a cabeça na posição normal.
GARGANTA - estreita, permitindo grande obediência às rédeas.
MUSCULATURA - bem pronunciada, tanto vista de lado, como de cima. As fêmeas têm pescoço proporcionalmente mais longo, garganta mais estreita e desenvolvimento muscular menor. O Quarto de Milha, quando em trabalho, mantém a cabeça baixa, podendo, assim, usá-la melhor e permitindo ao cavaleiro uma perfeita visão sobre ela.
TRONCO - da cernelha ao lombo deve ser curto e bem musculado: Não "selado" especialmente nos animais de lida. Isto permite mudanças rápidas de direção e grande resistência ao peso do cavaleiro e arreamentos. De perfil, é aceitável o declive gradual de 5º a 8º da garupa à base da cernelha. O vértice da cernelha e a junção do lombo com a garupa devem estar aproximadamente no mesmo nível.
CERNELHA - bem definida, de altura e espessura médias.
DORSO - bem musculado ao lado das vértebras e, visto de perfil, com muita discreta inclinação de trás para frente. Tendo aparência semi-chata, o arreamento comum deve cobrir toda essa área.
LOMBO - curto, com musculatura acentuadamente forte.
GARUPA - longa, discretamente inclinada, para permitir ao animal manter os posteriores normalmente embaixo da massa (engajamento natural).
PEITO - profundo e amplo. O peito visto de perfil, deve ultrapassar nitidamente a linha dos antebraços, estreitando-se porém, no ponto superior da curvatura, de forma a diferenciar-se nitidamente do pescoço. Vista de frente, a interaxila tem forma de "V" invertido, devido à desenvolvida musculatura dos braços e antebraços.
TÓRAX - amplo, com costelas largas, próximas, inclinadas, elásticas. O cilhadouro deve ser bem mais baixo que o codilho.

Membros Anteriores

ESPÁDUA - deve ter ângulo de aproximadamente 45º , denotado, equilíbrio e permitindo a absorção dos choques transmitidos pelos membros.
BRAÇOS - musculosos, interna e externamente.
ANTEBRAÇOS - o prolongamento da musculatura interna dos braços proporciona ao bordo inferior do peito, quando visto de frente, a forma de "V" invertido, dando ao cavalo a aparência atlética e saudável. Externamente, a musculatura do antebraço também é pronunciada. O comprimento do antebraço é um terço a um quarto maior que a canela.
JOELHOS - vistos de frente são cheios, grandes e redondos; vistos de perfil, retos e sem desvios.
CANELAS - não muito curtas. Vistas de lado, são chatas, seguindo o prumo do joelho ao boleto; vista de frente, igualmente sem desvios.
QUARTELAS - de comprimento médio, limpas, em ângulo de 45º, idêntico a da espádua, e continuam pelos cascos com a mesma inclinação.
CASCOS - de tamanho médio, formato aproximadamente semi-circular, com talões bem afastados, sem desvios.


Membros Posteriores

COXAS- longas, largas, planas, poderosas, bem conformadas, fortemente musculadas, mais largas que a garupa. SOLDRA - recoberta por musculatura bem destacada, poderosa.
PERNAS - muito musculosas. Essencialmente importante é o desenvolvimento muscular homogêneo, tanto interna, quanto externamente.
JARRETES - baixos. Por trás, são largos, limpos, aprumados; de perfil, largos, poderosos, estendendo-se em retaaté os boletos.
CANELAS - mais largas, discretamente mais longas e mais grossas que as anteriores. De lado, são chatas. São convenientes canelas mais curtas, tornando o jarrete mais próximo do solo, permitindo voltas rápidas e paradas curtas.

 

Quarto de Milha no Brasil


Tudo começou em 1955, quando a Swift-King Ranch (SKR) importou seis animais dos Estados Unidos para o Brasil, vindos de sua matriz norte-americana, a famosa King Ranch, no Texas, a maior fazenda dos EUA. À medida que vários pecuaristas, banqueiros e homens de negócios tiveram a oportunidade de conhecer os animais Quarto de Milha, começaram a pressionar a SKR para que lhes vendessem alguns exemplares. A companhia atendeu a poucos criadores, vendendo um número reduzido de potros. Em 15 de agosto de 1969, foi fundada a Associação Brasileira de Criadores de Cavalo Quarto de Milha (ABQM), no Parque da Água Branca, em São Paulo, onde se encontra atualmente.
Hoje, o plantel brasileiro é composto, segundo dados fornecidos pelo Stud Book da ABQM, atualizados até 24/08/2011, por 358.087 animais registrados, com 61.415 criadores, proprietários e associados cadastrados, espalhados por todos os estados brasileiros.


A indústria Quarto de Milha

O plantel Quarto de Milha no Brasil é composto por mais de 358 mil animais registrados (até 24/08/2011), com o valor aproximado de US$ 785,5 milhões, divididos entre 61,4 mil criadores, proprietários e associados. Seus haras distribuídos em 491,6 mil hectares, avaliados em mais US$ 685,7 milhões, consomem aproximadamente 143,4 mil toneladas de ração/ano. Esse consumo implica em aproximadamente US$ 25,2 milhões de investimento. A mão-de-obra empregada diretamente também é bastante significativa, oferecendo 244,8 mil empregos diretos (média de 4 funcionários por criador ou proprietário), sem contar com veterinários, agrônomos, zootecnistas, ferradores, centros de treinamento, centros de reprodução, leiloeiros, leiloeiras, carpinteiros, pedreiros, eletricistas, marceneiros, transportadores de cavalos, fabricantes de equipamentos e indústria de ração e produtos veterinários, entre outros.


 

Qualidade da Raça

 


O Quarto de Milha tem extrema docilidade, conseguindo partidas rápidas, paradas bruscas, grande capacidade de mudar de direção e enorme habilidade de girar sobre si mesmo.
É adaptável a qualquer situação, transformando-se em instrumento de força, transporte e difícil de ser derrotado em provas eqüestres, além de melhorador de plantel. Considerado o cavalo mais versátil do mundo, é usado nas modalidades de Conformação, Trabalho e Corrida.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

  

Origem

Onde tudo começou...

A raça Quarto de Milha foi a primeira a ser desenvolvida na América. Ela surgiu nos Estados Unidos por volta do ano de 1600. Os primeiros animais que a originaram foram trazidos da Arábia e Turquia à América do Norte pelos exploradores e comerciantes espanhóis. Os garanhões escolhidos eram cruzados com éguas que vieram da Inglaterra, em 1611. O cruzamento produziu cavalos compactos, com músculos fortes, podendo correr distâncias curtas mais rapidamente do que nenhuma outra raça.

Com a lida no campo, no desbravamento do Oeste norte-americano, o cavalo foi se especializando no trabalho com o gado. Nos finais de semana, os colonizadores divertiam-se, promovendo corridas nas ruas das vilas e pelas estradas dos campos, perto das plantações, com distância de um quarto de milha (402 metros), originando o nome do cavalo.
 
Foi fundada em 15 de março de 1940 a American Quarter Horse Association (AQHA), em College Station, Texas. Em 1946, a AQHA se transferiu para Amarillo, Texas, onde se encontra até hoje, tornando-se a maior associação de criadores do mundo, com cerca de 300 mil sócios e aproximadamente 5 milhões de cavalos registrados, divididos em 43 países, representando 52% dos eqüinos em todo o mundo (dados até 31/12/2010).

terça-feira, 13 de dezembro de 2011



ESSE DIA NÃO ME LEMBRO DE COMO TERMINOU ESSA FARRA!!!!

ESSA VARANDA TEM MUITA HISTÓRIA PRA CONTAR!!!



SEDE DA FAZENDA TORRES!!!


VISTA PANORÂMICA DA SEDE DA FAZENDA!!!
Resumo básico!
A Fazenda Torres é localizada no brejo paraibano, na cidade de Solânea ; a 148 KM da capital João Pessoa. Foi fundada no ano de 1957 na região de Lagoa do Tanque, pelo ilustríssimo Sr. Zé do Padre. No ano de 2005 passou a ser da Família Torres tendo como proprietários o Sr. Guilherme Torres e a Sra. Rosangela Torres.
Com 20 equitares de terra, tendo 1 casa sede, 1 casa pro vaqueiro, 1 capela, 1 parque de vaquejada, 1 curral com 150 m², 3 açudes de água doce e 1 açude que corta a terra e que tem em torno de 9 KM de extensão. Dos seus 20 equitares, 18 são divididos em 4 piquetes e os dois restantes são de mata de sabiá.

PORQUE GOSTO DE ESTAR LÁ

Para estar lá
Preciso chegar lá
Na estrada
meu coração começa a acelerar
só de começar a enxergar
a terra fértil tomar conta do horizonte

Passamos a serra
e sei que estamos mais perto
Mais perto ainda
quando passamos pelo grupo
Uma bifurcação
E pronto
É o sinal de que cheguei
Quase cheguei à
Fazenda Torres

Passo o campo
Estrada de barro
Acelero o carro para levantar o poeirão
Abro a janela para respirar a terra
Que entra em meu corpo e ferve meu sangue

Atravesso a porteira
Desço e chego


Peço a benção para a igrejinha
Vejo o terreirão
E minha vontade é de sair correndo
Dou uma corridinha até a casa do caseiro


Saltando já vejo a casa
Querendo ficar descalço
Tiro o meu calçado
Sento no batente
Olho em frente,
tudo continua como guardara em minha mente
Dou minhas costas para a sede
Para que sua energia contagie a mim.

Quando sinto que isso aconteceu
Viro e olho firme.

Subo o degrau respirando
o cheiro da natureza
Faço a primeira virada
Vejo o pomar
Faço a segunda
Quero entrar

Entro
Sento no terraço
Converso com meus anjos
Meus antepassados
Eu mesmo em algum lugar do tempo

Fecho os olhos
Entro na máquina do tempo, recordo os maravilhosos momentos.
Volto
Abro os olhos
E vejo que cheguei mesmo

Corro para meu espelho
Olho para ele
Ele me diz:
Estava com saudades
Eu respondo
Eu também.
Que bom estar aqui.
Aqui
no coração da Fazenda Torres!